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REVIEW - SOMENTE O MAR SABE

  • Writer: Carol Fung
    Carol Fung
  • Apr 22, 2018
  • 2 min read

Updated: May 21, 2019



Ambientado em uma pequena cidade da inglaterra, o filme “Somente O Mar Sabe” (The Mercy, 2018) conta a história verdadeira de Donald Crowhurst (interpretado por Colin Firth, de “O Discurso do Rei”), um marinheiro amador que competiu em 1968 pela Sunday Times Golden Globe Race, na esperança de se tornar a primeira pessoa na história a dar a volta ao mundo sem parar. Com um barco inacabado, seus negócios e sua casa em risco, Donald deixa sua esposa Clare (interpretada por Rachel Weisz, de “A Luz Entre Oceanos”) e seus filhos para trás, hesitantemente, para embarcar numa aventura em seu barco, o Teignmouth Electron. O filme, que te prende desde o primeiro minuto, conta a história com um ritmo leve e emocionante. Apesar de pouco surpreendente, em certos momentos nos pegamos intensamente conectados com o protagonista e sua família, sentindo as mesmas aflições e emoções que as personagens. Colin Firth volta mais uma vez com uma interpretação completamente verdadeira, nos emocionando com a performance realista com que traz a personagem de volta à vida. O filme foca em Firth, principalmente, deixando em segundo plano a atriz Rachel Weisz, que nos mostra que não é necessário ser protagonista para ter grande importância e ser dona de uma das melhores e mais tocantes cenas do filme. Weisz traz para a telona essa esposa completamente apaixonada e que apoia seu marido em qualquer decisão, que nos conquista e cria um sentimento de compaixão imensurável em nosso peito.


Além deles, temos no filme interpretações incríveis de David Thewlis e Ken Stott, além do elenco infantil, que não fica nem um pouco atrás do elenco adulto, nos surpreendendo em várias cenas com sua interpretação magistral.


Dirigido por James Marsh, ganhador do Oscar pelo documentário “O Equilibrista” (2008) e diretor de “A Teoria de Tudo” (2014), o longa traz uma reflexão sobre a mente humana, as ambições, o medo do fracasso e o papel da mídia e da sociedade na pressão que sentimos constantemente de sermos os melhores, além de nos contar uma história real que muitas pessoas provavelmente não conhecem e que com certeza precisam conhecer. O longa, que tem distribuição brasileira pela Paris Filmes, estreia no dia 26 de Abril, e vale a pena ser assistido.


 

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