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ESPECIAL: AS MÃES MAIS MARCANTES DO CINEMA E DA TV

  • Writer: Luís Henrique Franco
    Luís Henrique Franco
  • May 13, 2018
  • 10 min read

Na vida real ou na ficcional, as mães estão sempre presentes para educar, proteger e cuidar de seus filhos. Em muitos casos, elas são o amparo que seus filhos têm para continuar em suas jornadas, são mulheres batalhadoras que enfrentam as piores adversidades para conseguirem o que querem e pelo bem da família.

No dia 13 de maio, celebramos a data especial dessas mulheres corajosas e guerreiras. Como homenagem, selecionamos algumas das maiores mães que apareceram no cinema e na TV, mulheres que deixaram sua marca por sua força e pela ferocidade com que elas lutaram e defenderam seus filhos. Para o bem ou para o mal, as personagens abaixo fizeram história.

SARAH CONNOR


SARAH CONNOR - Flit Studios

Começamos por uma mãe que não deixa nada ficar em seu caminho para proteger seu filho, nem mesmo robôs assassinos vindos de um futuro apocalíptico. Presente nos dois primeiros filmes da franquia O Exterminador do Futuro, Sarah Connor (a versão de Linda Hamilton, não a de Emilia Clarke) foi primeiro introduzida como uma vítima, alguém que não entendia bem o que estava acontecendo quando se viu no meio de um tiroteio entre o soldado do futuro Kyle Reese (Michael Biehn) e o Exterminador (Arnold Schwarzenegger). No final do primeiro filme, porém, ela já demonstra uma nova atitude, enfrentando o robô e o eliminando em uma prensa industrial.

Quando entramos no segundo filme, porém, Sarah está completamente mudada. Com seu filho, John Connor, o futuro salvador da humanidade, na fase da adolescência, ela segue no dever de ensiná-lo sobre seu papel no futuro, ao mesmo tempo em que o protege de um novo exterminador enviado para mata-lo. A personagem que nos é apresentada, nesse momento, é uma mulher durona, treinada para combater as máquinas e que não se rende a nada, nem mesmo ao seu medo sobre o fim do mundo. Podemos ver que, ao longo dos anos, Sarah se preparou para o pior, e seu preparo a levou a ser taxada como uma louca, uma psicopata, fazendo com que ela inclusive fosse internada em um hospital psiquiátrico.

Por conta de seu contato anterior com o robô assassino, ela conhece os perigos que cercam John, e sua relação com ele transita entre um sentimento ultra protetor, que repreende o filho por qualquer atitude arriscada que ele toma, e a postura de uma professora de táticas, que almeja fazer do garoto rebelde um líder da resistência. Acima de tudo, é pelo seu esforço que ela e John sobrevivem juntos e trilham o caminho para a humanidade enfrentar as máquinas.


ROCHELLE ROCK


ROCHELLE ROCK - Flit Studios

A série Todo Mundo Odeia o Chris, uma paródia sobre a vida real do ator Chris Rock, explora alguns absurdos ao extremo para retratar a difícil vida que o ator teve no Brooklyn durante a década de 80. Entre eles, muitos episódios focaram-se em problemas familiares na casa com um casal e seus três filhos. Nesses momentos, brilhava a atuação de Tichina Arnold, no papel da mãe de Chris, Rochelle.

O papel de Rochelle é bem exagerado e estereotipado, como a mãe e dona de casa que está sempre à beira de um ataque de nervos e precisa estar sempre extremamente brava para controlar suas três crianças. Com situações cômicas que colocam o azar do personagem Chris (Tyler James Williams) sempre em evidência escandalosa e irreal, Rochelle assume um papel central nessas situações, sendo, de acordo com elas, capaz de chutar seu filho para o espaço ou ser pior que a prisão turca na hora de castigá-lo.

Mas, por trás desse aspecto severo e nervoso, a mulher também demonstra amar demais o seu filho. Como a voz da razão que às vezes lhe falta, ela o educa e o aconselha, mesmo que por meio de broncas e ameaças cômicas, além de ampará-lo em seus momentos de necessidade. Rochelle também se mostra como uma personagem extremamente forte ao ser capaz de controlar toda a sua família e resolver as confusões de todo mundo do seu jeitinho. É essa combinação de carinho e gritos que faz dela uma personagem tão querida.


CERSEI LANNISTER


CERSEI LANNISTER - Flit Studios

Podemos dizer que Cersei possui inúmeros defeitos e é uma personagem odiável dentro do mundo de Game of Thrones, talvez uma das mais odiáveis, principalmente pela maneira como ela manipula aqueles ao seu redor, os faz fazer tudo que ela deseja e, no final, descarta-os tão facilmente quanto um pedaço de papel. Podemos ficar aqui e listar todos os defeitos dessa personagem, mas não podemos dizer que Cersei não amava seus filhos.

Como uma verdadeira leoa, ela zelava ferozmente por apenas uma coisa no mundo: Joffrey, Myrcella e Tommen, seus filhos nascidos de sua relação com seu irmão Jaime. Seu amor era igual para os três, independente de seus defeitos (o que, em se tratando de Joffrey, é realmente dizer muito). Cersei Lannister protegeu todos os seus filhos o máximo que pôde, tendo sempre em mente a profecia de uma bruxa de que ela os perderia. Por eles, ela desafia seu marido, o Rei Robert, seu irmão Jaime, o pai de seus filhos, e mesmo seu pai, o poderoso Tywin Lannister.

Seu amor por seus filhos é incondicional, e se torna ainda mais perigoso quando se une à sua falta de escrúpulos, pois isso a leva a cometer atos terríveis em defesa das únicas pessoas que ela ama. Ela ignora o comando do rei para por Joffrey no trono, se vinga de Tyrion por ter enviado Myrcella para Dorne, explode o Septo para se livrar de seus inimigos e de Margaery, que planejava virar Tommen contra a própria mãe. Sua ferocidade, apesar de poder levá-la a ser uma personagem detestável, mostra o fervor de sua paixão por seus filhos e o que ela está disposta a fazer por eles.


MOLLY WEASLEY


MOLLY WEASLEY - Flit Studios

Uma favorita entre os amantes do cinema, Molly Weasley é a mãe de Rony e de todos os seus irmãos, o que a torna uma mulher muito atarefada para colocar sua casa em ordem e ainda controlar seus filhos bagunceiros (especialmente os gêmeos Fred e George). Com tantos filhos, Molly pode às vezes soar um pouco autoritária e brava, mas tudo isso é sobrepujado pelo maior amor que uma mãe pode demonstrar.

É difícil não simpatizar com Molly logo em sua primeira cena, quando sua reação à fuga de seus filhos no carro voador para resgatar Harry Potter alterna entre brigar com seus filhos diante da irresponsabilidade de seus atos e receber Harry de maneira acomodativa em sua casa. Ao longo da franquia, esse comportamento não muda, e ela sempre se mostra como uma mãe que adora tanto seus filhos quanto o bruxinho, sendo totalmente receptiva a ele e protetora de seus filhos, ao mesmo tempo em que mostra seu lado mais rígido e tenta colocar sua casa e sua família em ordem.

Para todos os efeitos, Molly Weasley é a mãe que Harry nunca teve. E esse papel cresce conforme os anos passam e a amizade entre ele e Rony vai crescendo. Ela não parece se importar de cuidar do amigo de seu filho como se fosse seu próprio filho, conquistando, com todo o seu carinho e suas broncas de mãe amorosa, o amor de todos os fãs da saga.


HELENA PÊRA


HELENA PÊRA - Flit Studios

Cuidar de filhos já é, por si só, um imenso desafio. Quando esses filhos, no entanto, possuem superpoderes, só mesmo uma mãe igualmente poderosa como Helena Pêra (Helen Parr no original americano) para lidar as três crianças de Os Incríveis.

Uma das personagens mais amadas da animação, a Mulher Elástica é inicialmente apresentada como uma heroína destemida e audaciosa, combatendo o crime em uma cidade repleta de super-heróis, entre os quais está o seu noivo, Roberto Pêra (Robert Parr), o Sr. Incrível, com o qual ela vem a se casar. Quando um decreto judicial força os super-heróis a deixarem suas identidades de heróis e se tornem apenas "cidadãos comuns", os dois são forçados a se esconderem e tentarem levar uma vida normal. Quinze anos depois, Helena, já com seus três filhos, parece ter abraçado a sua nova vida, lutando para manter suas crianças em segurança enquanto cuida de sua casa e de sua relação com o marido.

Quando uma nova ameaça surge no ar, porém, ela é capaz de vestir novamente o traje de heroína, enquanto consegue manter também seu lado materno, cuidando e protegendo seus dois filhos mais velhos enquanto os educa diante de um mundo repleto de vilões que os atormentarão e, possivelmente, os matarão se puderem. Leal ao seu marido e à sua família, Helena é a verdadeira supermãe, corajosa, determinada e inteligente. Seus poderes são apenas um trunfo a mais que lhe dão uma nova vantagem.


JOYCE BYERS


JOYCE BYERS - Flit Studios

É preciso ser uma mulher e tanto para sobreviver em uma cidade como Hawkins, onde inúmeros experimentos científicos libertam constantemente seres vindos de uma dimensão paralela chamada de Mundo Invertido. Tentando criar seus dois filhos da maneira mais normal possível, Joyce Byers (interpretada por Winona Ryder) é constantemente atormentada pelos mistérios e pelos monstros da série Stranger Things.

Como muitas mães existentes no universo da ficção científica, Joyce passa por eventos que ela não consegue explicar direito, como o misterioso desaparecimento de seu filho Will e as misteriosas mensagens que ele parece deixar para ela em sua casa. Contudo, a mulher possui força suficiente para enfrentar o desconhecido em busca de explicações para os mistérios que rondam a sua família, desafiando inclusive os moradores da cidade, que a julgam como louca o tempo todo. Protetora ao extremo, ela sempre busca estar ao lado de Will para ajuda-lo a superar qualquer trauma que ele possa ter.

Corajosa, ela explora esse estranho mundo ao lado do xerife Hopper e das crianças amigas de Will. Inteligente, consegue perceber pistas e acontecimentos estranhos e os usa para desvendar os mistérios que circundam a sua família, sendo assim uma mãe muito presente e importante nas aventuras das crianças e quebrando um estereótipo antigo da fantasia, na qual os pais ou não confiam em seus filhos ou se mostram incapazes de ajudá-los de qualquer maneira.

LAVONNA HARDING


Quando começamos esse texto, dissemos que ele falaria sobre as mães mais marcantes do cinema. Para ser marcante, porém, não é necessário ser, obrigatoriamente, boa, gentil e amorosa para com seus filhos. Algumas mulheres conseguiram deixar uma marca forte sendo justamente o oposto, como é o caso de Lavonna Harding, personagem real trazida à vida por Allison Janney em Eu, Tonya.

Desde sua infância, Tonya Harding (interpretada no filme por Margot Robbie), sofreu com pessoas que a tratavam mal e a cobravam ao extremo. E o maior carrasco de sua vida sempre foi sua mãe Lavonna, que a pressionava desde uma pequena idade a patinar com perfeição, ser sempre melhor, ser uma campeã, fazendo de sua vida um inferno. Violenta e de pavio muito curto, a mãe não se importava em agredir a filha para tentar lhe passar uma lição. Suas ações chegavam a ser assustadoras, cheias de maus tratos que nos faziam perceber que ela não estava apta a ser mãe.

O comportamento de Lavonna segundo ela, no entanto, é o responsável por fazer de Tonya uma campeã, alguém que sempre busca se superar e superar os outros, uma competidora nata. Ao mesmo tempo, como já dissemos, foi esse mesmo comportamento que quase arruinou completamente a vida da filha. Tendo ajudado ou tendo amaldiçoado, Lavonna acredita que seu método de criação foi o certo. Concorda com ela?


NORMA BATES


Uma mãe que certamente teve muita influência sobre seu filho (não exatamente uma boa influência, mas...) é Norma Bates, a icônica mãe do protagonista e assassino Norman Bates. Introduzida originalmente no filme Psicose, de Alfred Hitchcock, Norma adota uma presença um tanto quanto fantasmagórica, não sendo revelada até o final do filme e possuindo, além de sua aura misteriosa, uma postura vigilante e controladora sobre seu filho, influenciando todo e qualquer um de seus passos.

Ganhando mais importância na série Bates Motel, conhecemos a real figura de Norma durante a adolescência de Norman. Com atuação de Vera Farmiga, vemos uma mulher que não permite que seu filho se afaste dela ou se aproxime de outras mulheres, desejando-o apenas para si mesmo. Seu espírito possessivo e seu trabalho de tentar impedir que seu filho se magoe a tornam uma pessoa obsessiva e controladora, moldando a personalidade de seu filho para torna-lo completamente leal e, em certos aspectos, submisso a ela.

Tanto no filme quanto na série, a importância de Norma é fundamental como um motor impulsionador para Norman Bates e seu lado psicótico. Sua presença como uma voz eterna na cabeça do rapaz é macabra e assustadora, transformando-a quase no verdadeiro monstro por trás dos horríveis acontecimentos do Motel Bates.


PAMELA VOORHEES


Algumas mães amam tanto seus filhos que seriam capazes de fazer qualquer coisa por eles. Em alguns casos, isso não é uma coisa boa. Extremamente protetora de seu filho Jason, Pamela Voorhees marcou presença na história do cinema por ser capaz, inclusive, de cometer assassinato por ele.

A assassina original da franquia Sexta-Feira 13, Pamela nutriu-se de um ódio profundo quando, durante uma temporada no Acampamento Crystal Lake, seu filho, que ela amava e protegia com todas as suas forças, acabou se afogando no lago, porque os dois monitores responsáveis por supervisioná-los estavam transando em vez de vigiarem as crianças. Esse ódio se voltou contra todos os monitores do acampamento, e Pamela começou uma onde de assassinatos como forma de vingar seu filho.

Uma mulher severa e cujos ensinamentos ao filho foram realizados de uma maneira até mesmo bruta, Pamela Voorhees pode ter durado apenas um filme, mas sua presença durante toda a franquia é marcante, sendo ela o motivador principal para as ações de seu filho Jason, após ele crescer e se tornar o assassino imortal que todos nós já cansamos de ver (mas que os estúdios continuam a reviver ano após ano, em remakes e sequências intermináveis). Ela é a voz dentro da cabeça do assassino, torturando-o em sua missão de matar os jovens que se aventuram em Crystal Lake. É ela quem exerce o controle sobre Jason, como podemos ver pela forma como ele congela toda vez que vê alguém semelhante à sua mãe. Para controlar alguém como ele, é preciso ser uma mulher muito temível.


TRACY MCCONNELL (A MÃE)


Desde o começo da série, e basicamente durante todas as temporadas até o final, a pergunta principal em How I Met Your Mother era, logicamente, “quem era a mãe?” uma figura quase mitológica dentro da série, tudo o que recebemos dela com o passar dos anos foram pequenas narrações de Ted sobre ela e alguns relances sobre eventos e objetos associados a ela.

Apresentada no final da oitava temporada, A Mãe tem sua identidade mantida em segredo ainda durante boa parte da temporada final. É só no último capítulo que conhecemos seu nome: Tracy McConnell. A última temporada, no entanto, serve para trazer à vida a entidade mística do qual só possuíamos uma descrição. De repente, surge essa mulher bondosa, gentil, mas justa, sempre tentando fazer o que é correto, que ama seus amigos e que rapidamente começa a amar seu futuro marido.

Como o motor principal que impulsiona o propósito da série, a Mãe incorpora as características que são faladas sobre ela durante os anos. Dessa forma, mesmo que a sua forma tenha assumido um aspecto palpável e conhecido, ela ainda continua a ser uma entidade mística, quase inimaginável, e que rapidamente se incorpora ao grupo de amigos de Ted, completando o ciclo desse em busca de sua mulher ideal.


E você? Quais são para você as mães mais marcantes do cinema e da TV? Deixe nos comentários!

 

Para mais conteúdo como esse, inscreva-se na Flit Studios: www.youtube.com.br/flitstudios

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