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CRÔNICA - NOSTALGIA INCRÍVEL

  • Writer: Luís Henrique Franco
    Luís Henrique Franco
  • Jun 27, 2018
  • 3 min read


Nesses dias, resolvi assistir novamente ao filme Os Incríveis, da Disney/Pixar, lançado no já distante ano de 2003. Passar por essa experiência me fez voltar um pouco aos meus seis anos de idade, época em que esse era um dos meus filmes favoritos. Agora, me encontro em um momento de puro renascimento de meu passado, causado principalmente pela chegada da tão esperada continuação para essa animação.

Os Incríveis 2 chega aos cinemas no dia 28. Um dia. Apenas um dia para a estreia, mas depois de tanto tempo esperando, menos de 24 horas que parecem durar uma eternidade. São 15 anos separando os dois filmes. Quinze anos! Uma geração inteira de crianças já cresceu e se tornou adulta esperando por essa continuação. Uma nova geração de crianças já se tornou adolescente, talvez sem ter entrado em contato com esse filme. Uma terceira geração de crianças nasceu em tempos mais recentes, e vai agora entrar em contato, através da sequência, com a história de Roberto, Helena, Flecha, Violeta e Zezé Pêra. Mas você pode apostar. Vai ter muito marmanjo e adulto indo no cinema para assistir a esse filme.


O original em si foi um filme marcante. A qualidade de sua produção na época o transformou em um clássico da animação, e a própria história é extremamente bem construída, fornecendo diversão para as crianças e, ao mesmo tempo, apresentando um conteúdo maduro sobre família, estar preso ao passado e normalidade, sendo interessante também para os pais que acompanhavam seus filhos ao cinema. Essa capacidade de atrair um público adulto para suas produções é, inclusive, algo que a Disney e a Pixar conseguem fazer muito bem na maioria de suas animações. Contudo, são esses quinze anos de espera que fazem a maioria das pessoas estarem tão animadas por esse filme. Já foi dito que o segundo continuará de onde o primeiro parou, sem salto temporal. Essas características são as que irão levar muito de um público mais velho para esse filme. Elas alimentam um sentimento de nostalgia que todos nós temos e que tem sido muito explorado nos dias de hoje (para saber mais, leia esse outro texto: https://bit.ly/2ItfRBA)

Na expectativa gigantesca por essa nova animação, penso no que tem sido feito nos últimos anos. Em 2015, o clássico geek de Steven Spielberg, Jurassic Park, renasceu na forma de uma Sequel que trouxe novos dinossauros e os novos perigos da genética. Ano passado, a Netflix surpreendeu a minha geração com uma adaptação das Desventuras em Série, livros que fizeram parte do imaginário de muitos jovem-adultos de hoje em dia. Não contente com isso, a empresa reviveu esse ano a icônica série Perdidos no Espaço, em novo formato para seu novo público. Star Wars é uma constante nos dias de hoje, de uma maneira que não era nem na época de seu lançamento em 1977. Em uma nova tendência, a Disney buscou suas animações mais clássicas e começou a adaptá-las para live-actions. Mogli, A Pequena Sereia, O Rei Leão, Alladdin, Mulan, Dumbo, todos eles estão na lista de filmes que serão adaptados nos próximos anos.


É uma estratégia de vendas. Óbvio que é. Essas empresas não fariam essas adaptações e continuações e histórias paralelas se não soubessem que elas venderiam muito. É um investimento seguro para elas, mas isso não quer dizer que não sejam muito bem feitos. Essa semana, pelo menos, estou tomado de um sentimento de saudade da minha infância. Enquanto assistia novamente a Os Incríveis, me diverti de uma maneira que não seria possível nos dias de hoje, voltei a um tempo onde tudo era bem mais simples, tomei um fôlego de minha vida para poder continuá-la. E, quando essa tão esperada continuação atingir os cinemas, eu estarei lá para poder voltar a esse tempo da minha vida. Seguir em frente, sem se ater ao passado, é essencial, mas fazer um retorno ocasional a ele não é tão ruim.

Escrevo como alguém que esperou muito tempo por essa continuação, alguém que cresceu assistindo a alguns clássicos do cinema e das televisão e que agora, na plenitude de meus vinte anos, ainda me sinto atraído pelas histórias com as quais eu cresci. Quero saber como continua a saga que se começou aos meus seis anos, como meus heróis daquela época evoluíram e cresceram. Quero vê-los em ação novamente, e sei que não sou o único.

Se você, assim como eu, está animado pelo retorno da superfamília Pêra, não deixe de conferir Os Incríveis 2, que estreia no dia 28 ( menos de 24 HORAAAAAAAAS!)


 

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