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LIMITES - SÉRIO? DE NOVO NÃO

  • Writer: Artur Nicoceli
    Artur Nicoceli
  • Sep 11, 2018
  • 2 min read


A mais nova produção da diretora Shana Feste, aborda sem nenhuma novidade o mesmo clichê sobre a dificuldade de uma família de se relacionar.

O longa conta a história a partir do momento em que Laura (Vera Farmiga) descobre que seu filho Henry (Lewis MacDougall) pratica atos de violência na escola, e assim, é expulso da instituição. A mesma não tem dinheiro para pagar outra escola para o filho, então resolve pedir apoio para o pai dela, Jack (Christopher Plummer).

No entanto, ele está sendo expulso do lar de idosos por delitos não explicados e pede ajuda para a filha, fazendo um acordo onde, caso Laura levasse ele até a casa de sua outra filha Jojo (Kristen Schaal), em Los Angeles, ele daria dinheiro para pagar a escola do neto. Entretanto, Jack, junto com Henry, aproveitam da viagem para fazer paradas em lugares específicos e vender maconha.


É possível perceber a fraqueza do roteiro, a partir de cortes de câmeras que não acontecem em nenhum outro momento do filme. Por exemplo, quando ocorre o “zoom” em determinados objetos para ser didático caso o público não tenha entendido uma determinada informação.

Essa estética do didatismo ocorre também pela escolha da trilha sonora, que declara explicitamente o que o diretor gostaria que o público estivesse fazendo. Como o apelo para trilhas com piano em momentos tristes que levam o público a “chorar”.

Outra forma de bajular o espectador é colocar diferentes cachorros deficientes durante o filme sem nenhum motivo específico, apenas para que sintam pena do animal e percebam como a personagem Laura é uma pessoa cativante pelo simples fato de se importar com os bichinhos.

Existe uma displicência da produção por achar necessário todos esses elementos com medo de que o filme não fosse cativante e não soubesse explicar com detalhes aonde ele queria chegar. Entretanto, é excepcional o trabalho do núcleo central de atores, assim existindo um combate entre o elenco e o exagero apelativo irrelevante por parte do diretor.


Essa é mais uma comédia pastelão sobre a dificuldade de se conviver em família que no fim sempre acaba bem. Em muitos momentos o roteiro deixa a desejar, não chegando ao clímax. Quando o ápice é “quase” alcançado, não acontece um desenvolvimento.

Vale a pena ver, pelo incrível trabalho dos atores de segurar 135 minutos de chavões e situações repetitivas, sem ser cansativo.

“Limites” estreia nas salas de cinema a partir do dia 13 de setembro.

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