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AQUAMAN - O FILME QUE VAI SALVAR A DC NO CINEMA?

  • Clara Sangiorgio e Carol Fung
  • Dec 11, 2018
  • 3 min read

A moral do universo cinematográfico da DC Comics estava baixa, Mulher-Maravilha pareceu uma luz no fim do túnel, mas logo em seguida a confusão que foi Liga da Justiça acabou com a esperança dos fãs de heróis na grande tela. Agora, a luz ressurge na forma de um herói pouco respeitado e alvo de piadas na cultura pop.

O que muda de Aquaman para o aclamado Mulher-Maravilha é a ideia de abraçar o fantástico, sem se preocupar que este esteja inserido no mundo real. Mesmo que a princípio haja uma conversa sobre ecologia e lixo nos mares, logo o assunto é deixado de lado e se retoma o mundo imaginário de reinos submersos e criaturas marinhas. Todos os elementos do filme fazem com que a imersão nessa realidade esplêndida seja completa. Começando pelas cores vibrantes, que normalmente não vemos em filmes da DC. Os tons neons fazem com que assistir a Aquaman seja uma experiência lúdica que se completa com uma fotografia agradável e um figurino lindo.

Os figurinos, desde o do próprio Aquaman, até o de seu arqui-inimigo Mestre dos Oceanos, são todos extremamente fiéis aos dos quadrinhos e trazem uma sensação de nostalgia que faz o público se arrepiar e querer pular de tanta alegria.

No papel principal, Jason Momoa consegue se distanciar da persona de bárbaro que construiu ao longo de sua carreira, e traz consigo uma leveza cômica, mas que não necessariamente transforma Aquaman em uma comédia e Arthur em um personagem debochado. Ele é perfeitamente balanceado entre durão e uma pessoa que não se leva tão a sério. Momoa foi a escolha perfeita para o personagem por diversos motivos, começando pelo fato de que o ator tem uma conexão muito forte com a natureza na vida real. O ator é havaiano e respeita muito a sua cultura. E o fato de seu perfil imprimir algo mais forte que o desenho dos quadrinhos imprimia, conseguiu trazer o elemento que faltava para que o “menino-peixe” fosse levado a sério. Aliás, outro fato interessante é que o apelido pejorativo é inclusive usado no filme, ao qual Arthur responde “Homem-peixe”, já impondo o respeito que o personagem merece.

Os coadjuvantes também têm espaço para brilhar, principalmente Amber Heard como Mera, que carrega nas costas o papel da mulher forte e guerreira, trazendo em seu personagem não só os discursos pró-natureza citados acima, mas também o discurso feminista nas entrelinhas. Nicole Kidman, que interpreta Atlanna, mãe do protagonista e rainha de Atlântida, apesar de aparecer pouco também merece seu destaque por também ser super “girl power” e sair da sua zona de conforto, afinal, a atriz é protagonista de uma cena de luta de tirar o folego.

Willem Dafoe, que já é consagrado também por seus papéis no cinema e no teatro, volta para o universo geek com um personagem extremamente carismático. Aos que cresceram vendo o ator como o temido Duende Verde de Homem Aranha: Se preparem para amar Vulko, o conselheiro real.

A parte mais importante do filme é o CGI, o temor depois do fatídico bigode em Liga da Justiça não se concretizou e os efeitos visuais são de encher os olhos. O maior medo é que os personagens ficassem bizarros “debaixo d’água”, mas isso não influencia em nada na trama, e os movimentos ficaram tão naturais que é fácil esquecer que tudo ali é feito pelo computador. A direção do filme ajuda a na ideia de que Atlântida é real e tudo aquilo realmente existe dentro de nossos oceanos, então assim como uma criança ao ler seu primeiro quadrinho, todos nós somos levados a acreditar que o mundo lúdico criado por Mort Weisinger, Kurt Busiek, Paul Norris e Jackson Guice é verdadeiro.

Por último, mas não menos importante, é preciso dar uma salva de palmas ao diretor James Wan, que foi o responsável por nos fazer dar valor ao Aquaman, junto ao ator Jason Momoa.

Assim como qualquer filme, Aquaman tem seus erros e acertos, mas no panorama geral da DC ele acerta mais do que qualquer outro filme desta era atual do DCEU. Dinâmico do começo ao fim, embalado por uma trilha sonora divertida, ele cumpre seu papel e vai além, podendo ser o começo de algo muito maior. Quem diria que no fim o “inutil" menino-peixe seria responsável por salvar a todos, não é mesmo?

“Aquaman" estreia dia 13 de Dezembro em todos os cinemas. Coloquem as celas nos cavalos marinhos e embarquem com tudo nessa jornada imperdível.

 

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